Faz hoje um mês que elevador da Glória caiu
Em relação aos feridos, há ainda três pessoas que permanecem hospitalizadas.
Foi no dia 3 de setembro, na Praça dos Restauradores, que o elevador da Glória descarrilou e a causa ainda está por apurar. Os inquéritos instaurados pelo gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários e pelo Ministério Público ainda não chegaram a uma conclusão, embora haja suspeitas de um problema no cabo de tensão.
Até ao próximo dia 19 de outubro está previsto ser conhecido um novo relatório com mais detalhes sobre o acidente. Este documento servirá para apurar as causas do acidente e clarificar eventuais responsabilidades adicionais.
A Fidelidade, que é a seguradora da Carris, é a responsável pela peritagem e reparação do prédio onde o elevador da Glória embateu, assim como pelas indemnizações às vítimas. A Carris garante estar a acompanhar cada passo de perto.
A empresa assegurou ainda acompanhamento psicológico e apoio financeiro e logístico às famílias das vítimas.
Em relação aos feridos, há ainda três pessoas que permanecem hospitalizadas. Uma sul-coreana e uma portuguesa estão internadas no hospital São Francisco Xavier e uma cabo-verdiana na unidade Amadora-Sintra. A situação clínica destas três vítimas está a evoluir favoravelmente e em breve deverão ter alta hospitalar.
Este acidente, que aconteceu no coração de Lisboa, serviu de alerta para outros ascensores e elevadores, até mesmo fora da capital. As manutenções dos ascensores de Braga e Nazaré, por exemplo, foram antecipadas.
Desde o dia 3 de setembro que os ascensores da Bica e do Lavra, bem como o elevador da Santa Justa, em Lisboa, estão encerrados.