Cartaxo
O arguido respondeu também por outros dois roubos a bancos, mas foi absolvido dos crimes.
O homem que assaltou a dependência da Caixa Geral de Depósitos do Cartaxo, em junho do ano passado, foi condenado a três anos e oito meses de prisão, com pena suspensa por igual período.
O arguido, de 59 anos e residente em Almeirim, respondeu também por outros dois assaltos a agências da Caixa em Alpiarça e no Cartaxo, ocorridos em maio e julho de 2022, mas foi absolvido por não ter sido produzida prova que o ligasse a esses crimes.
Em relação ao caso pelo qual foi condenado, recorde-se que o assaltante foi capturado em flagrante por um ex-militar à saída da dependência do Cartaxo, quando tentava fugir com 1315 euros numa pasta.
Minutos antes, tinha entrado no banco disfarçado com uma boina azul com uma peruca colada, e exibiu à funcionária uma simples folha de papel onde dizia que se tratava de um assalto, e que trazia consigo uma arma, que nunca chegou a exibir.
No julgamento, o arguido negou a autoria dos roubos de 2022, e confessou a autoria deste crime, tentado explicar ao coletivo de juízes que perdeu a cabeça por andar sob grande stress e desorientado.
O indivíduo, um antigo comercial da área da cosmética que está reformado por invalidez, e que sofre de perda progressiva da visão, vai cumprir a pena suspensa sem estar sujeito a prisão domiciliária com vigilância eletrónica, com que aguardou o julgamento.