Trump aconselha Europa a fechar fronteias e adia decisões sobre sanções a Moscovo

Nuno Gil Ferreira | 23 de Setembro de 2025 às 19:51
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Donald Trump

Trump disse ainda que, para além da abordagem americana para a imigração, a Europa deveria também adotar as medidas energéticas do país.

Na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o Presidente norte-americano, Donald Trump, elogiou o homólogo brasileiro, Lula da Silva, e disse mesmo que os dois trocaram um abraço, ignorando o facto de os dois países estarem praticamente em guerra comercial.

Os Estados Unidos anunciaram que vão aplicar tarifas de 50% sobre vários produtos brasileiros.

Num longo discurso que durou perto de uma hora, Donald Trump 'disparou' para todos os lados. Afirmou que na sua primeira presidência "havia paz", induzindo que, atualmente, "há guerra". Defendeu que sozinho terminou "sete conflitos". Em tom provocativo, chegou mesmo a questionar sobre o real motivo da existência da ONU.

Para já, os Estados Unidos (EUA) não vão avançar com sanções à Rússia. Ainda que não se coloque ao lado de Putin, Trump mete a responsabilidade nos países europeus. Aconselhou, assim, a que os países da União Europeia deixem de importar petrólio russo.

O Presidente norte-americano criticou também as políticas de imigração europeias. Defendeu que, ao deixar entrar imigrantes em solo europeu, a Europa está a "enfraquecer" e que deveria ter uma atitude semelhante à dos EUA.

Trump disse ainda que, para além da abordagem americana para a imigração, a Europa deveria também adotar as medidas energéticas do país.

O lider norte-americano voltou a afirmar que a crise climática é "uma farsa" e que os países europeus deveriam deixar a tentativa de mudar as suas fontes energéticas para fontes renováveis.