Último refém norte-americano vivo será libertado pelo Hamas após quase 600 dias de cativeiro

Sónia Cardoso | 12 de Maio de 2025 às 11:31
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Reféns no Hamas

Para a família de Alexander, esta notícia representa o maior presente que poderia receber. Em comunicado, os familiares agradeceram ao Presidente Donald Trump, ao enviado especial ao Médio Oriente e ao Governo norte-americano pelo “trabalho incansável” que tornou possível esta libertação.

O Hamas deverá libertar, já esta segunda-feira, o último refém norte-americano ainda mantido em cativeiro na Faixa de Gaza. A libertação de Edan Alexander, de 21 anos, poderá abrir caminho para a libertação dos restantes 59 reféns ainda detidos no enclave palestiniano.

Edan Alexander foi feito refém a 7 de Outubro de 2023 e está nas mãos do Hamas há quase 600 dias. O grupo armado confirmou a libertação do jovem como parte de um conjunto de medidas que visam um eventual cessar-fogo, após negociações com os Estados Unidos.

Para a família de Alexander, esta notícia representa o maior presente que poderia receber. Em comunicado, os familiares agradeceram ao Presidente Donald Trump, ao enviado especial ao Médio Oriente e ao Governo norte-americano pelo “trabalho incansável” que tornou possível esta libertação.

Nas redes sociais, Donald Trump descreveu o acontecimento como “um passo de boa-fé” em direção aos Estados Unidos e aos esforços dos mediadores internacionais para pôr fim ao conflito e assegurar o regresso de todos os reféns vivos, bem como dos restos mortais dos que já morreram.

Juntamente com Edan Alexander, permanece em cativeiro um jovem israelita. A mãe deste último responsabilizou o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, pelo destino do filho.

Apesar da esperada libertação do jovem norte-americano nas próximas horas, Netanyahu reafirmou que a ofensiva militar em Gaza vai continuar. Desde o início do conflito, a 7 de Outubro de 2023, já morreram quase 53 mil pessoas, incluindo milhares de crianças.