Urgências cheias no Natal devido a aumento de casos de gripes e infeções respiratórias
O aumento dos casos de gripes e infeções respiratórias motivou várias horas de espera nas urgências. No Amadora-Sintra, o tempo médio de espera para os doentes triados como urgentes rondava as 11 horas.
A quadra natalícia é sinónimo de festividades e boas notícias, mas no caso dos hospitais há quem espere e desespere para ser visto por um médico. Com vários profissionais de férias ou de folga, o dia de Natal voltou a ser um dia caótico nos hospitais. A contribuir para a elevada procura das urgências estão os casos de infeções respiratórios e gripe.
No Santa Maria, em Lisboa, o tempo médio de espera para primeira observação para os casos pouco urgentes superava, ao início da tarde, as seis horas.
Já no Garcia de Orta, em Almada, ultrapassava as 19 horas e, no caso do Beatriz Ângelo, em Loures, o tempo médio de espera quase que chegava às oito horas.
Da parte da manhã, no Amadora-Sintra, a espera dos doentes triados como urgentes era cerca de 11 horas.
Segundo o os dados do portal do Serviço Nacional de Saúde, às 15 horas, quase 700 utentes em todo o país estavam a aguardar serem vistos por um médico.
Só na semana de 15 a 21 de dezembro foram detetados cerca de 1300 casos de gripe.
E os dados são ainda mais preocupantes se considerarmos que desde setembro foram diagnosticados mais de 45 mil casos de infeção respiratória e identificados mais de 7500 casos de gripe. Além disso, desde o dia 6 de dezembro que há excesso de mortalidade.